Software Livre e Comunicação Social

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Nos softwares proprietários, quem escolhe o andar da carruagem é a empresa dona do software, limitando propositalmente certas funções, com intenções comerciais. O software livre aparece como uma alternativa.

Software livre é todo software que se sustenta nas quatro liberdades definidas pelo projeto GNU:

  • A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade 0).

  • A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades (liberdade 1). Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.

  • A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao próximo (liberdade 2).

  • A liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas a outros (liberdade 3). Desta forma, você pode dar a toda comunidade a chance de beneficiar de suas mudanças. Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.

Sendo assim, o usuário do programa deixa de ser controlado pelo código e passa a ser o controlador dele. Já que as ferramentas são ilimitadas, não são elas que lhe impõem limites.

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Clique para acessar o link.

Alguns programas que utilizamos com frequência são softwares livres, como é o caso do WordPress, que faz o gerenciamento de conteúdo do blog da Revista Lappe, ou do Joomla, o software de gerenciamento de conteúdo do portal da UFSM. O Moodle, por exemplo, é um programa de ambiente virtual de aprendizagem também utilizado amplamente na UFSM e alguns computadores do campus utilizam sistemas GNU/Linux. Por que não estender esta prática à Comunicação Social, antes e depois da formatura?

 

Democratização do acesso à informação

Uma das principais frentes que o software livre tem a ajudar é na democratização do acesso à informação. Quando certas ferramentas, como sistemas operacionais ou pacotes de programas de escritório, são pagas, caras e fechadas, elas estão restringindo o seu acesso a um grupo de pessoas. No caso dos softwares livres, o acesso é fácil e irrestrito para toda a sociedade, são ferramentas de inclusão digital.

 

Educação livre

Das instituições de ensino, da pré-escola à pós-graduação, espera-se que formem estudantes independentes, livres, auto-suficientes e críticos. Utilizar software livre e compartilhável é uma lição cívica: o graduado utilizará ele ao entrar no mercado de trabalho, ao criar seu próprio negócio ou envolver-se com outras equipes e ele será independente das corporações da computação. Richard Stallman comentou sobre software livre e educação em seu artigo “Por que escolas devem usar exclusivamente software livre”.

Quando formamos comunicadores que trabalharam durante quatro anos com ferramentas proprietárias de empresas como a Adobe ou a Apple, estamos gratuitamente criando consumidores algemados a estas empresas privadas, enquanto poderíamos estar formando profissionais independentes e criando neles um senso de comunidade e cooperação.

Usar as ferramentas proprietárias não é regra no mercado da comunicação social, além de que quem aprende a utilizar uma ferramenta livre está capacidade para utilizar qualquer outra ferramenta. Será tão dificil assim trabalhar com comunicação social e softwares livres? Vamos ver algumas recomendações de softwares:

 

Texto e vídeo: Emanuelly Vargas, Maurício Fanfa

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