Novos autores no mercado

Publicado por em 01/12/2014 em Capa, Mercado

O quão difícil pode ser ter uma obra publicada em uma editora, considerando a farta disponibilidade de novos títulos? Segundo editores e os próprios autores, o universo editorial está se expandindo, dando lugar a autores iniciantes com maior popularidade na web ou em outros canais de divulgação, o que dificulta a entrada dos desconhecidos.

Visão dos editores 

Os editores acreditam que de início, os pequenos autores devem buscar pequenas editoras. O mercado é muito amplo e eles não teriam tanta chance quanto os grandes por não serem tão conhecidos no mercado, a não ser que seja um Best- seller.

Para a editora de literatura brasileira da Cosac-Naify Marta Garcia, as palavras chave são: qualidade e diversidade. Encarregada de selecionar as publicações em dezenas de originais que chegam à sua mesa.

Segundo o editor da caxiense Belas-Artes Gustavo Guertler, em uma entrevista para o site Pioneiro Clic RBS, o que não está na internet e consequentemente não tem um engajamento com os seus leitores, tem chance zero de publicação.

“Houve muitas discussões sobre a internet ser o fim do livro, mas para mim é o contrário. A internet é onde o livro começa.”

Visão dos autores

Em entrevista para a Revista Lappe, Fernanda Nia, autora da série de quadrinhos Como eu realmente, afirma que o mercado dos quadrinhos é extremamente difícil para aceitar os novos autores, principalmente nas grandes editoras.

“A maioria dos autores tenta primeiro lançar seus trabalhos de forma independente. O caso do Como eu realmente foi uma exceção, pois, por já ter um público grande na internet, foi uma agente literária com contato com editora que veio até mim procurar a publicação, mas não o contrário.”

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Também ilustradora e publicitária, Nia declara que no começo de sua série não havia a intenção de fazer sucesso, considerava somente como meio de auto expressão pública. Com o tempo, foi se profissionalizando conforme recebia críticas positivas. O site, criado em 2011, contém tirinhas semanais que retratam as aventuras da personagem Niazinha e sua fiel gata Sr. Garrinhas. Os quadrinhos conquistaram sua primeira versão impressa no ano de 2014

 

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Texto: Jade Casagrande -  jadecasagradende@bol.com.br

Texto: Émerson Sartori –  emersonoliveira01@hotmail.com

Fotos: Fernanda Nia – comoeurealmente@gmail.com

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Analisando adaptações: O Tempo e o Vento

Publicado por em 27/06/2014 em Colunas

O Tempo e o Vento, obra escrita por Erico Verissimo entre 1947 e 1962, é considerada um dos clássicos da literatura rio-grandense. A obra, composta por 7 livros, acompanha a trajetória de uma família desde o início da ocupação das terras que futuramente seriam do Estado, até após o período do Estado Novo. Mas e o filme, condiz com a grandeza da obra literária?

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E-books: Um mercado em ascensão

Publicado por em 27/06/2014 em Capa, Publicações digitais

Em tempos de revolução digital, sabe-se da importância do mercado de livros digitais no Brasil, que é considerado um dos maiores consumidores de internet do mundo e o sétimo país com maior potencial de vendas pela internet. Os livros digitais são importantes na medida em que criam novas experiências de leitura e compreensão de textos, permitem interação, além de possibilitar formas mais baratas de publicação para autores independentes.

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Deixe o livro voar

Publicado por em 13/06/2014 em Capa, Cultura participativa

Sempre tem aquele livro que a gente adorou ler, mas agora só está lá, juntando pó. Esse livro engaiolado na estante pode dar asas à imaginação de outra pessoa. Para incentivar a circulação da leitura, a Editora UFSM promove a Campanha Livros Livres. Para participar, é só ir até algum dos pontos onde está o estande da Editora e trocar seu livro por um dos outros disponíveis.

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Analisando adaptações: As Vantagens de Ser Invisível

Publicado por em 01/03/2014 em Colunas

Por Denys Schmitt

Lançado na década de 90, As Vantagens de Ser Invisível pulou das páginas para a tela através das mãos de Stephen Chbosky, ninguém menos que o próprio autor do livro. Existe coisa mais maravilhosa do que um filme ser roteirizado e dirigido pelo autor do material original? Chbosky só faria uma adaptação ruim se desejasse, e, certamente, ele não desejou.

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Analisando adaptações: Eu Sou o Número Quatro

Publicado por em 01/02/2014 em Colunas

Por Denys Schmitt

Sob o pseudônimo de Pittacus Lore, dois autores escreveram Eu Sou o Número Quatro, primeiro livro da série Os Legados de Lorien, cujos direitos de adaptação foram comprados rapidamente e entregues às mãos dos respeitáveis Steven Spielberg e Michael Bay. Incrível, não? Talvez, se o roteirista não tivesse sido tão incompetente.

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Analisando adaptações: Percy Jackson e o Ladrão de Raios

Publicado por em 02/01/2014 em Colunas

Por Denys Schmitt

Heey, você conhece a história do garoto disléxico que descobre ser um semideus filho de Poseidon? Você conhece a emocionante saga de cinco livros na qual os deuses gregos estão vivos em pleno século XXI, que nos traz uma abordagem moderna e muito original da mitologia grega? Pois bem, saiba que o filme destruiu isso tudo.

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